sexta-feira, 14 de março de 2008

NA CASA DE MADEIRA E ZINCO


É sobre nós, Maria!


Na capulana das promessas
adiadas
com ela me percorri
vagueei nos silêncios
da fome de ternura
buscando suas formas
prisioneiras
de corpos distantes




na casa de madeira
a chuva protesta

minha boca se inclina

ela sorri

enrola-se na noite

da paixão descoberta

desprendendo cheiro

a manga e canela


refugiado nas nuvens

carregadas de afectos

repouso o olhar

viajo-lhe o corpo

no silêncio cúmplice

adormeço, embriagado

de sonhos

pintados de fresco


9 comentários:

Anónimo disse...

Lindo poema.Ivone Soares

Agry White disse...

Obrigado princesa.Só agor me apercebi do comentário! As minhas mui humildes desculpas

Ximbitane disse...

Ops! Outra faceta? E com tanto sabor e saber

Avid disse...

Lindo poema. Primeira vez que venho a este cantinho teu. Parabens.
Bjs meus

Avid disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Agry White disse...

Sorry. O comentário anterior foi eliminado porque era o "duplicado" do anterior

AGRY disse...

Ximbitane
Obrigado pelo comentário e pela visita

AGRY disse...

Obrigado, Diva
Puro aventureirismo! Pode ser que dê certo

Agry White disse...

Ganda confusão. O Agry, abusivamente, substitui-me nos comentários