É sobre nós, Maria!
Na capulana das promessas
adiadas
com ela me percorri
vagueei nos silêncios
da fome de ternura
buscando suas formas
prisioneiras
de corpos distantes
na casa de madeira
a chuva protesta
minha boca se inclina
ela sorri
enrola-se na noite
da paixão descoberta
desprendendo cheiro
a manga e canela
refugiado nas nuvens
carregadas de afectos
repouso o olhar
viajo-lhe o corpo
no silêncio cúmplice
adormeço, embriagado
de sonhos
pintados de fresco
9 comentários:
Lindo poema.Ivone Soares
Obrigado princesa.Só agor me apercebi do comentário! As minhas mui humildes desculpas
Ops! Outra faceta? E com tanto sabor e saber
Lindo poema. Primeira vez que venho a este cantinho teu. Parabens.
Bjs meus
Sorry. O comentário anterior foi eliminado porque era o "duplicado" do anterior
Ximbitane
Obrigado pelo comentário e pela visita
Obrigado, Diva
Puro aventureirismo! Pode ser que dê certo
Ganda confusão. O Agry, abusivamente, substitui-me nos comentários
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