pousado o sextante descansam horizontes
trilham veredas nas iniciáticas noites
por entre o empalidecer das formas
fundem-se em amálgama os sentidos
e nos derradeiros ósculos solares
últimos fulgores dos crepúsculos
aquietam-se cansados os corpos
não não são de água as suas sedes
revolvem nos lençóis as (in)certezas
gravitam em sonho e sonham infinitos
adormecem por fim em marés de luar
esperando o nascer de outras madrugadas
mariam 2009/02/13
trilham veredas nas iniciáticas noites
por entre o empalidecer das formas
fundem-se em amálgama os sentidos
e nos derradeiros ósculos solares
últimos fulgores dos crepúsculos
aquietam-se cansados os corpos
não não são de água as suas sedes
revolvem nos lençóis as (in)certezas
gravitam em sonho e sonham infinitos
adormecem por fim em marés de luar
esperando o nascer de outras madrugadas
mariam 2009/02/13
Nota: Não resisti transportar, para este espaço, um pouco (?) da sensibilidade de alguém que cultiva a amizade, como poucos
3 comentários:
Agry,
Obrigada!
um beijo
mariam
Lindo, delicado q.b. sem deixar de ser forte. Bela escolha.
Bjs meus
Ah, o poema da Mariam!
Boa escolha.
e ela merece.
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