domingo, 2 de agosto de 2009

RUAS ESTREITAS


em ruas estreitas
de amor mal iluminado
um homem e uma mulher
reinventam-se
na indiferença
em abandonos e recusas
percursos em silêncio
na solidão subterrânea
do tamanho da angústia

no horizonte da esperança
perfumada de desejos
acariciam o tempo
constroem pontes
despem as mágoas

nas entranhas da memória
na ternura das madrugadas
vagueiam pelos afectos
habitam o futuro

2 comentários:

Ximbitane disse...

De olhos virados para o futuro
Esse tempo tao distante
Tao proximo
Um homem e uma mulher
Entrelaçam sonhos
Constroem castelos de areia
Que se esfumam com a crua realidade presente
O futuro!

Avid disse...

E nenhum amanha parece maior que esse momento.
Bjs meus