quarta-feira, 23 de julho de 2008

MARINHEIRO


sonhei que era marinheiro
aprendi traçar a rota,
tirar ventos
Subir e descer velas
viajar pelo alto-mar
Contemplar o oceano
dormitar no convés
naveguei à vista





cruzei-me com sereias
de cauda translúcida
seios rijos e elegantes
lindas
com sorriso invisível
excitadas no olhar
perturbador, envolvente
enigmático como o sonho

4 comentários:

Anónimo disse...

E de repente, a sereia não deseja estar parada,
Assim mais rápido que um gotejar, a sereia não deseja o mar,
Dando uma pirueta de 360 graus,ali, no reflexo do seu olhar, ela vê...ele esbarra dentro dela e....e...

....E para dentro de uma bolha de água feliz e confortável.

Beijo com rota definida.

Ricardo Silva Reis disse...

E fico sempre com um sorriso de orelha a orelha quando leio sobre Mar.
Estive a ler-te demoradamente. Vi todos os posts e só me apetece dizer que aqui, algures no universo, há poesia.
Parabens pelo teu espaço e pelo teu elegante bom gosto.
Abraço

Anónimo disse...

Serenamente volto para aqui.
Desenho meu rosto a pincel e dessa tela sobressai um sorriso, um sorriso de vida, de doçura, de agradecimento.
Majestosamente fico cá pregada ao que me faz arfar e gaguejar a alma.
Tuas palavras acariciam minha cauda cristalina, teu ser seduz meus olhos distraídos e eu...por cá fico.

Beijo infindável.

Bia disse...

Lindo ... suave e terno !
Doce sonho ... !!



miminhos... atrevidos!